Naquela terça-feira pela manhã fazia muito frio, mas isso não tinha relação nenhuma com minha bagagem, nela eu carregava apenas roupas leves, meu destino seria um lugar quente, mais precisamente o estado da Bahia, no nordeste brasileiro.
Confesso que tinha o preconceito e a pré-idéia de que baianos vivem o mundo paralelo do slow-motion, seria interessante eu chegar lá e notar que as pessoas daquele lugar não fossem como eu esperava e que eu “queimasse a língua”, mas isso não aconteceu, já na descida ao pedir informações para um atendente, confirmei minha chegada no estado.Fiquei uns cinco minutos esperando o cara achar no mapa o gate pelo qual eu teria que fazer conexão para o interior da Bahia. Passado o primeiro obstáculo, indo em direção ao almoço, encontrei com meus colegas de curso no saguão do aeroporto. E a rede conexão presente fez com que eu almoçasse um baita lanche por uma bagatela de grana.
Com o almoço na barriga segui em direção ao portão de embarque onde pegaria o menor avião que já voei na minha vida, é muito legal voar em avio pequeno, ele balança muito, sem contar que voa há uma atitude baixíssima, abaixo das nuvens, é melhor para observar o belíssimo litoral baiano, esse percurso só reforçou minha idéia de comprar um veleiro e velejar pelos setes mares, quatro cantos e infinitas sereias que podemos atracar.
Chegando na cidade de Vitória da Conquista(que possui um aeroporto tão pequeno que já vi paradas de ônibus maiores) primeiramente fui largar minhas coisas no hotel, um hotelzinho bom, com wireless e camas limpas. Depois de instalado, fui conhecer o centro da cidade, um centro bem agitado. E claro seguindo meus padrões de turistas fui comer o que ele comem, um acarajé bem sequinho e apimentado com camarões gigantes.
O curso como qualquer outro foi feito com alguns improvisos visto que isso faz parte quando se trabalha com a interiorização da educação no Brasil. A seqüência de bebedeiras foi bem interessante: Primeira noite foram 9 long necks dividas entre quatro pessoas. Segunda noite uma visitinha ao supermercado e no total foram 24 big necks divididas entre três pessoas. Na terceira noite fomos conhecer um local indicado pelos habitantes da cidade. Estação Arte era o nome do local, tivemos a sorte de ir visitar justamente no dia em qeu mais lota, quinta-feira é o dia em que tem promoção da Bohemia a cada quatro Bohemia’s a quinta é por conta da casa no total ganhamos 3 brindes da casa, jantamos também uma moqueca de camarão deliciosa. No dia seguinte é juntar as coisas é seguir em direção a capital.
Na viagem para a capital, graças ao conforto do ônibus capotei na segunda hora de viagem, no dia seguinte, da rodoviária direto para o aeroporto. No aeroporto deixei minhas coisas com uma colega coloquei no bolso alguns trocados e fui em direção ao mar. Um pirata sente uma ligação forte com oceanos. É interessante como é revigorante pegar umas ondas e tomar uma água de coco na areia observando as belas paisagens e passantes baianas.Depois de renovar as energias, segui em direção ao aeroporto e pegar o avião de volta para casa, lá tive que reutilizar meus agasalhos visto que saí de uma temperatura de 32º para pegar meros 12º.E segui assim navegando...
quarta-feira, 5 de agosto de 2009
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