sexta-feira, 30 de julho de 2010

Olhei pelas areias de Ipanema
E não achei minha garota
Me infiltrei em todos os becos da Lapa
E não encontrei o malandro
Circulei por entre Copacabana
E acho que existem lugar melhores para se apaixonar
Será que há algo nessa cidade(que dizem ser maravilhosa)
Que me faça mudar
Meus conceitos mais complexos que o sistema do Alemão
Acho que não
Mas há
Há uma saudade de sei lá o quê
Uma fome que somente o filé palmira acaba
Um medo de bala perdida
Aquele silêncio que o mar não consegue quebrar
Aqueles momentos que o tempo não pode apagar
E a possibilidade de novamente
Ao Galeão e/ou Dummont aterrisar

quinta-feira, 29 de julho de 2010

De repente acontece

E não mais que de repente as coisas acontecem, buscar o princípio de tudo pode nos ser prazeroso, mas é preciso reconhecer nossas limitações. Limitações diante do universo, de nosso planeta, de nossos semelhantes, de toda forma de vida e tudo mais que nos revela alguma limitação. As coisas acontecem não por já estarem escritas em algum tipo de teia do destino(seria muito mais fácil se fosse assim) acontecem por ter um motivo. Nem que descubrimos esse motivo instantes depois ou mesmo anos, isso vai dependendo de nossas limitações. As coisas acontecem. Cabe a nós a escolha de aceitar tantos acontecimentos, ou não. Para aqueles que acreditam na segunda opção, recomendo torcerem para que o futuro seja igual o presente , e claro, esqueçam que o passado pelo qual vieram era examente a mesma coisa que o presente. Já dizia Galimberti -“De fato o que há de
mais seguro do que um futuro igual ao passado?” - alías, para estas pessoas, recomendo que nem tenham memória. Simples será viver sem pensar na continuidade da vida e também na brevidade que ela possui. Bom não vou me alongar muito mais nessa ajuda, pois provavelmente quem escolhe viver um mundo estático, não vai querer ouvir, conselhos de um pirata que a cada dia descobre que sabe menos do oceano. Mas para aqueles que encaram o fato do mundo ser essa "massaroca galáctica" que envolve eventos diversos e de difícil busca de principios. Se pegarmos ela e tentar esticar e tirar cada nó presente nela, ficará comprida a tal ponto que não conseguiremos ver nenhuma das pontas. E se deixarmos como está é capaz que em algum momento, tenhamos a sensação de já ter passado por este espaço anteriormente. Como esticar esse "spaghetti colossal" dá muito trabalho, o homem foi inventando maneiras de descobrir se já passou por este ponto.
Penso, penso, penso, penso, penso... pelo menos sei que existo.

segunda-feira, 26 de julho de 2010

Acordei hoje pensando(como todos os dias na minha vida): Por quantas ilhas já passei? Quantas sereias já encontrei por esses mares? De quantos copos ainda beberei e quanto ainda me resta até cansar? Como diria um poeta, "deve haver um porto".